
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Criado no ano de 1992, quando o presidente-fundador Sr. Ismael dos Santos, percebe a necessidade de se construir um espaço para acolher usuários de substâncias psicoativas, que necessitavam de tratamento especializado em comunidade terapêutica, que o procuravam em busca de ajuda, tanto no meio político como religioso.
Após a sua inauguração, o CTV começou a funcionar com oito acolhidos, atendendo adolescentes e adultos do sexo masculino. Mantinha-se através de doações de diversas entidades e contribuição dos próprios acolhidos. Sua filosofia de atendimento era baseada em princípios cristãos, e as atividades terapêuticas eram predominantemente espirituais. Um ano depois, o CTV foi declarado utilidade pública municipal através da lei 4.251/1993. Com o decorrer dos anos, a instituição ampliou seu espaço físico, bem como sua capacidade de atendimento. Em 1996, a entidade foi registrada e reconhecida legalmente.
Aliada a estas mudanças, a instituição procurou ainda profissionalizar seu atendimento, contando assim com um médico e um psicólogo no quadro de equipe, ainda que, desenvolvendo estes serviços de forma voluntária.
Com a aprovação da Resolução RDC 101 de 2001, que apresentava as exigências mínimas para o funcionamento de comunidades terapêuticas, a entidade sofreu significativas mudanças no sentido de adequar-se às novas exigências. Promoveu mudanças no seu espaço físico, nas atividades propostas, bem como na composição da equipe. Elaborou seu Regimento Interno, revisou seu estatuto e criou seu programa terapêutico. Assim, a entidade passou receber visitas e monitoramento dos órgãos competentes que passaram a fiscalizar e orientar sobre as normas que regiam os serviços de acolhimento. Com isso, o CTV foi adquirindo os alvarás de funcionamento, como vistoria dos Bombeiros, Vigilância Sanitária, entre outras.
Estas mudanças possibilitaram o reconhecimento da entidade como de utilidade pública estadual, através da lei 13.286/2005. A partir de então o CTV estabeleceu parcerias com órgãos públicos, recebendo recursos do Fundo da Infância e Adolescência – FIA e do Fundo Municipal de Assistência Social. Com a parceria realizada com a Secretaria Municipal de Saúde, a entidade passou a receber adolescentes e adultos encaminhados dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS.
Entendendo as especificidades de cada público no que se refere ao tratamento, a entidade percebeu a necessidade de qualificar seu atendimento através do acompanhamento de um grupo específico. Neste sentido, a partir de 2006 a entidade deixa de ter como público-alvo adolescente, passando a atender apenas o publico adulto de homens de 18 a 59 anos.
O reconhecimento do serviço, parcerias estabelecidas e o próprio agravo social que a droga tem trazido ao nosso país nos últimos anos, são aspectos que influenciaram diretamente na mudança do perfil social dos acolhidos pela instituição. Nesse sentido, o CTV percebeu uma necessidade de intensificar o apoio da fase de reinserção social, fazendo desta, um serviço específico disponibilizado pela instituição a partir de 2014, o serviço de Moradia Coletiva e Reinserção Social.
Atualmente a entidade tem capacidade de atendimento de 30 acolhidos para o serviço de reabilitação, e 05 acolhidos para o programa de Reinserção Social da Moradia Coletiva. O atendimento tem como pilar o acompanhamento biopsicossocial, contando com uma equipe de profissionais contratados em regime da CLT, sendo os seguintes profissionais: 01 Psicóloga, 01 Assistente Social (equipe técnica) 01 Monitor, 01 Diretor , 01 Administrativo Financeiro para executar atendimentos individuais e coletivos, 01 cozinheira. e demais voluntários para as atividades terapêuticas de lazer, esporte, cultura e laboral. A entidade possui parcerias e convênios estabelecidos com a Prefeitura Municipal de Blumenau, programa REVIVER do estado de Santa Catarina, Secretaria Nacional de Política sobre Drogas – SENAD.
Pedágios, contribuição através da fatura de energia elétrica-CELESC, dentre outras atividades para angariar fundos.